Camila Maissune, co-curadora de Black Ancient Futures, conduz os participantes numa visita à exposição Black Ancient Futures , convidado-os a olhar para as várias obras patentes sob diversas abordagens, desde a biografia dos respetivos artistas às questões da espiritualidade invocadas em alguns dos trabalhos.
Black Ancient Futures reúne obras de 11 artistas da vasta diáspora africana – muitos deles apresentados pela primeira vez em Portugal –, em vários espaços do museu: nos dois edifícios, MAAT Gallery e MAAT Central, e no MAAT Garden. Apresentando um conjunto de narrativas e criações que cruzam culturas e espaços geográficos diversos, a exposição procura oferecer um conjunto de possibilidades criativas de futuros possíveis e alternativos. Combinando técnicas, disciplinas e linguagens variadas, as obras exploram temas como migração, espiritualidade não-ocidental e tecnologia, criando um universo criativo único e envolvente.
Lotação: 28 pessoas
Preço: Bilhete de entrada no museu
Programa:
11/01/2025
Black Ancient Futures e o futuro inventado - visita conversada com a artista April Bey e a curadora Camila Maissune (EN).
Ponto de encontro: MAAT Central
April Bey (Bahamas, 1987) vive e trabalha em Los Angeles como artista visual e professora. O seu trabalho artístico é uma crítica introspetiva e social da cultura americana e bahamense, do feminismo, dos meios de comunicação social, do pós-colonialismo, do afro-futurismo, do afro-surrealismo e das estruturas raciais interiorizadas pelos sistemas supremacistas, imaginando futuros alternativos onde a tecnologia e a cultura africana se entrelaçam de maneiras inovadoras e emancipadoras.
A artista está presente em Black Ancient Futures com a obra We Learned to Love Ourselves until We Were Full until We Did Not Need Yours until We Realized Our Own Was Enough (2023).