Ativando a obra Biblioteca UM, DOIS E MUITOS, vamos iniciar a temporada do UM (de maio a julho) com o livro "Robinson Crusoé" de Daniel Defoe. Neste capítulo do UM, vamos discutir e experienciar o que Sofia Neuparth traz dos estudos sobre os movimentos que moldam o corpo durante o desenvolvimento do embrião humano. Uma prática realizada dentro do "Sol", um espaço-obra criado por Marta Wengorovius para estes encontros.
Sofia Neuparth possui uma trajetória singular na Arte Contemporânea em Portugal, centrada no entendimento do corpo como evento relacional que guia as suas ações. Desenvolve atividades de formação desde os anos 80 e dirige o c.e.m – centro em movimento, um espaço de investigação, experimentação e criação artística. Destacam-se as suas contribuições na programação regular do c.e.m, incluindo o Espaço Experimental, o trabalho com a cidade e programas de investigação/criação/formação. Como professora, investigadora e criadora, promove uma reflexão contínua, exercitando a geração de mundos possíveis e a arte como forma fundamental de conhecimento. Além disso, é ativa e crítica na relação com políticas culturais, cofundando a APPD e a REDE. Mantém uma abordagem interdisciplinar na dança, explorando outras formas de conhecimento como embriologia e filosofia, resultando em criações e publicações significativas ao longo dos anos.
sábado, 11/05/2024 — 17.00–19.00
MAAT Garden
Marta Wengorovius | Sofia Neuparth
UM, DOIS E MUITOS | O corpo que lê ou o infinito
UM, DOIS E MUITOS | O corpo que lê ou o infinito é o mais recente momento da obra plástica e participativa UM, DOIS E MUITOS,* de Marta Wengorovius, que, para além de obra visual, é um método através do qual a artista explora questões que nascem da intuição e da génese do movimento, acentuando as diferentes dimensões de três tipos de dinâmicas: o UM enquanto singularidade e intimidade, o DOIS como cumplicidade e o MUITOS enquanto encontro com a experiência da comunidade.
O corpo que lê ou o infinito é um convite a um processo lento de gestação e digestão: estes encontros, em formato de deambulação orientada, ativarão a Biblioteca UM, DOIS E MUITOS* (obra criada em 2012 e que se apresenta como uma bússola de reflexão sobre o Método UDM*), numa interseção do Livro com o Corpo. Da Biblioteca UM, DOIS E MUITOS foram escolhidos três livros. Cada livro será lido durante quatro meses por cada Família Utópica. Tempo do UM, Tempo do DOIS e Tempo dos MUITOS. Nesse tempo de cada leitura haverá um Encontro-Estímulo, os Encontros com os Cadernos Nómadas* – diários de leitura e de exploração do UDM –, assim como as Aulas Debaixo das Árvores.* [Consulte o Glossário para melhor compreensão destes conceitos.]
UM, DOIS E MUITOS | O corpo que lê ou o infinito apresenta-se como um quarto momento desenhado para o maat. Este caminho foi iniciado com UDM – Escola Nómada* | Levar as cores onde façam falta (2020–22) no Jardim dos Pintores, Casa da Cerca, Almada, seguindo-se a UDM Residência (2020–23) no Teatro do Bairro Alto (TBA), Lisboa, e, mais recentemente, UDM | Se uma serra nos guiasse (2022–23), na Brotéria, Lisboa.