Programa de encerramento do programa UM, DOIS E MUITOS — O Corpo que lê ou o infinito
Com Marta Wengorovius e Domenico Lancellotti, e Jam com todos os colaboradores
Palíndromo do Sol. Ou o Infinito.
Os participantes são convidados a ativar a obra de Marta Wengorovius, a Biblioteca UM, DOIS E MUITOS, nos Jardins do MAAT, numa conversa-performance sonora com o músico brasileiro Domenico Lancelloti, que marca o fecho deste projeto – O Corpo que Lê ou o Infinito.
Numa conexão entre obra, corpo, natureza, pensamento e meditação, propõe-se “estarmos” em conexão no UM da Biblioteca como ponto de contacto. Nem tudo toca em tudo, mas tudo toca sempre em alguma coisa.
Preço: 11€ (25% de desconto com Cartão Membro e para colaboradores EDP
Domenico Lancellotti, nascido no Rio de Janeiro a 12 de novembro de 1972, é um músico brasileiro, cantor, compositor, guitarrista, percussionista e baterista. Com raízes italianas, filho do famoso compositor e cantor Ivor Lancellotti, cresceu com uma forte influência do samba.
Ao longo de sua carreira, Lancellotti tem trabalhado com vários artistas de renome, incluindo Quarteto em Cy, Daniel Jobim, Caetano Veloso, Fernanda Abreu e Adriana Calcanhotto. Na década de 1990, fundou a banda de rock experimental ‘Mulheres Q Dizem Sim’. Durante esse período criou uma amizade e parceria musical com Moreno Veloso e Alexandre Kassin.
Lancelotti está envolvido em diversos projetos, como Os Ritmistas (NR/Dubas) ao lado de Stephane San Juan e Dany Roland, Orquestra Imperial com Berna Ceppas e Kassin, e o projeto +2 com Moreno e Kassin. Lançou dois álbuns solo: Cine Privê (2011) e Serra dos Órgãos (2017). Este último foi destacado como o 24º melhor disco brasileiro de 2017 pela revista Rolling Stone Brasil.
UM, DOIS E MUITOS | O corpo que lê ou o infinito
UM, DOIS E MUITOS | O corpo que lê ou o infinito é o mais recente momento da obra plástica e participativa UM, DOIS E MUITOS,* de Marta Wengorovius, que, para além de obra visual, é um método através do qual a artista explora questões que nascem da intuição e da génese do movimento, acentuando as diferentes dimensões de três tipos de dinâmicas: o UM enquanto singularidade e intimidade, o DOIS como cumplicidade e o MUITOS enquanto encontro com a experiência da comunidade.
O corpo que lê ou o infinito é um convite a um processo lento de gestação e digestão: estes encontros, em formato de deambulação orientada, ativarão a Biblioteca UM, DOIS E MUITOS* (obra criada em 2012 e que se apresenta como uma bússola de reflexão sobre o Método UDM*), numa interseção do Livro com o Corpo. Da Biblioteca UM, DOIS E MUITOS foram escolhidos três livros. Cada livro será lido durante quatro meses por cada Família Utópica. Tempo do UM, Tempo do DOIS e Tempo dos MUITOS. Nesse tempo de cada leitura haverá um Encontro-Estímulo, os Encontros com os Cadernos Nómadas* – diários de leitura e de exploração do UDM –, assim como as Aulas Debaixo das Árvores.* [Consulte o Glossário para melhor compreensão destes conceitos.]
UM, DOIS E MUITOS | O corpo que lê ou o infinito apresenta-se como um quarto momento desenhado para o maat. Este caminho foi iniciado com UDM – Escola Nómada* | Levar as cores onde façam falta (2020–22) no Jardim dos Pintores, Casa da Cerca, Almada, seguindo-se a UDM Residência (2020–23) no Teatro do Bairro Alto (TBA), Lisboa, e, mais recentemente, UDM | Se uma serra nos guiasse (2022–23), na Brotéria, Lisboa.