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ENSAIO PARA UMA COMUNIDADE
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ENSAIO PARA UMA COMUNIDADE
Retrato de uma coleção em construção (take 1)

Coleção de Arte Portuguesa Fundação EDP 

A presente exposição inaugura o novo programa do museu, construído em torno das coleções da Fundação EDP. Assente em apresentações anuais com conceção e curadoria de especialistas e profissionais convidados de diferentes campos disciplinares e contextos de investigação, o programa inclui uma série de exposições que visam propor uma nova abordagem aos modos de ativação dos repositórios de conhecimento enquanto entidades vivas onde as narrativas do tempo e da história se entrecruzam e enriquecem. 

Apresentando 136 obras de 56 artistas que atravessam um período de 80 anos e, por conseguinte, cruzam gerações diversas, esta exposição de obras da Coleção de Arte Portuguesa Fundação EDP tem curadoria do artista plástico Paulo Mendes e abrange intencionalmente todo o seu arco temporal – de 1942 ao presente. 

A exposição gira em torno da "memória" e dos seus modos de produção e ativação, tanto como instrumento como produto do fazer coletivo. Projetada para o enquadramento espacial da Central Tejo – a representação física da memória industrial do início do século XX –, é apresentada em quatro capítulos temáticos principais: trabalho, preguiça, som e palavra, sendo que os dois últimos representam modos de apreensão e enunciação da memória.

Ao longo da exposição, duas novas encomendas são apresentadas como elementos de narrativas paralelas que acabam por se fundir numa obra única: uma composição literária do escritor Gonçalo M. Tavares e uma composição musical de José Valente, ambas construídas em torno dos caracteres rítmicos da língua portuguesa. Falamos de ficções de palavras e som que acrescentam novas interpretações às obras expostas.

Segundo o curador, a exposição assume a "natureza de uma peça performativa que convida o visitante a embarcar numa viagem, a experienciar através das obras da Coleção de Arte Portuguesa Fundação EDP uma história possível, uma história paralela da realidade portuguesa das últimas décadas".

O design da exposição, de Diogo Aguiar Studio, desenvolve-se a partir de um sistema estrutural de dispositivos suspensos e geometricamente orientados que personificam atores no contexto do vasto espaço industrial da Central Tejo, promovendo diferentes percursos, assim como diferentes períodos de tempo, que o visitante pode apropriar para criar relações diversas entre as obras em exposição, enquanto revela o lado habitualmente escondido destas.

Curadoria: Paulo Mendes
Design de exposição: Diogo Aguiar Studio
Design gráfico: Lisa H. Moura, designer de comunicação do maat
Encomendas especiais: Gonçalo M. Tavares (texto) e José Valente (música)
Com obras de António Júlio Duarte, Augusto Brázio, Ana Hatherly, Ana Jotta + Pedro Casqueiro, Álvaro Lapa, António Olaio, António Palolo, Álvaro Rosendo, António Sena, Carla Filipe, Carlos Roque, Catarina Botelho, Daniel Barroca, Didier Fiúza Faustino, Edgar Martins, Eduardo Batarda, Eduardo Gageiro, Fernando Calhau, Francisco Queirós, Gonçalo Barreiros, Helena Almeida, João Ferro Martins, João Maria Gusmão + Pedro Paiva, João Paulo Feliciano, João Pedro Vale + Nuno Alexandre Ferreira, João Tabarra, Joaquim Bravo, Jorge Pinheiro, José Almeida Pereira, José Barrias, José Loureiro, Jorge Molder, Jorge Queiroz, Luís Campos, Luís Dourdil, Luís Nobre, Luísa Correia Pereira, Manuel Botelho, Manuel João Vieira, Margarida Correia, Maria Trabulo 
Mário Cesariny, Mariana Gomes, Nuno Nunes-Ferreira, Patrícia Almeida, Pedro Cabral Santo, Pedro Falcão, Rodrigo Oliveira, Rosa Carvalho, Rui Serra, Rui Valério, Vasco Araújo, Vasco Costa

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