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CONVERSAS DE BASTIDORES #1 #2
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13/11/2021 - 13/11/2021
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CONVERSAS DE BASTIDORES #1 #2

CONVERSAS DE BASTIDORES #1
Sobre coleções de arte públicas e privadas 
com Pedro Lapa e Paulo Mendes

Nesta sessão de Conversas de Bastidores, convoca-se o curador da exposição Paulo Mendes e o historiador e curador Pedro Lapa. A conversa vai versar a questão das coleções de arte contemporânea, públicas e privadas. Através da experiência dos nossos convidados, que já trabalharam diversas vezes em curadorias a partir de coleções institucionais ou privadas e integraram comissões de aquisições de obras, vamos abordar a complexa questão do colecionismo e das suas estratégias: como são pensadas? Como acontece o acesso público através da sua musealização ou como se constituem em modelos institucionais? Que paradigma estratégico deve ser considerado para as várias coleções de arte contemporânea existentes em Portugal? Uma conversa com um horizonte de possibilidades e interpretações.

Pedro Lapa é professor de História e Teoria da Arte na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi diretor artístico do Museu Coleção Berardo e anteriormente do Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado. Foi também curador da Ellipse Foundation. De entre as suas principais publicações destacam-se Joaquim Rodrigo, a contínua reinvenção da pintura (2016); História e Interregnum, Três Obras de Stan Douglas (2015); James Coleman, Mediaespectrologias (2005). Comissariou muitas exposições, sendo as mais recentes: Mutações, Joana Escoval; The Last Poet (2020), André Romão; Fauna (2019), Pedro Neves Marques; Aprender a viver com o inimigo (2017), Sharon Lockhart; Meus Pequenos Amores (2017), Pedro Barateiro; Palmeiras Bravas/The Current Situation (2016), e Interregnum, Stan Douglas(2015).

Paulo Mendes é um artista plástico de formação, curador de exposições e produtor de projetos culturais. Apresenta o seu trabalho individualmente e em coletivo desde o início da década de 1990, estando representado em numerosas coleções públicas e privadas. Ao longo de trinta anos de experiência, participou em aproximadamente trezentos projetos expositivos e performativos, tendo comissariado e produzido mais de setenta exposições, independentes e institucionais, que marcaram o desenvolvimento do trabalho de uma nova geração de criadores e lhe proporcionaram um extenso conhecimento das práticas artísticas em Portugal.

CONVERSAS DE BASTIDORES #2
Sobre a conceção do projeto curatorial da exposição ENSAIO PARA UMA COMUNIDADE — RETRATO DE UMA COLEÇÃO EM CONSTRUÇÃO (TAKE 1)
com José Valente e Diogo Aguiar

Uma conversa sobre a conceção deste projeto expositivo que junta alguns dos seus protagonistas: o curador Paulo Mendes, o arquiteto que com ele trabalhou no desenho expositivo Diogo Aguiar e os dois criadores que convidou para produzirem obras originais para a exposição.

O texto do escritor Gonçalo M. Tavares e a música do compositor José Valente criam a possibilidade para uma nova ficção, uma outra leitura que se pode estabelecer ao marcar encontro com as dezenas de obras presentes nesta montagem da coleção, onde é convocada a memória coletiva, social e política. Provocar a participação de dois criadores de disciplinas diversas das artes visuais, surge do propósito de intensificação da polifonia narrativa do projeto expositivo.

Num primeiro momento vai acontecer uma visita à exposição, relacionando o espaço industrial da Central Tejo com a discussão do processo de construção conceptual do projeto expositivo e a sua consequente formalização no espaço. Este é um espaço de trabalho, agora de produção e consumo cultural. 
A proposta expositiva desafia as expectativas do visitante, criando uma destabilização das academizadas regras expositivas e proporcionando ao visitante, através do ambiente imersivo da montagem, uma outra visão em que são enfatizadas as reminiscências do passado industrial, em confronto com a produção contemporânea de cultura.

Durante esta conversa a quatro vai-se falar dos processos criativos de cada um e do diálogo entre eles para a realização do projeto final. Como se caracterizam os diferentes processos de trabalho? Quais os fatores determinantes nesse processo para a concretização do trabalho final? 

Pensar uma exposição é conceber a produção de uma experiência para o recetor, criar um espaço não teatral mas ficcional em modo de prática performativa, como um exercício de deriva e reflexão.

José Valente é um compositor e violetista premiado. É doutorado em arte contemporânea pela Universidade de Coimbra. Dos concertos em que participou, destacam-se: Carnegie Hall (solista convidado), Union Square Park (concerto a solo), Festival Imaxinasons, Teatro Maria Matos, Fundação Calouste Gulbenkian, Bookaroo Festival (Índia), Rauf R. Denktas Cultur and Congress Center em Famagusta (Chipre). Trabalhou, entre outros, com Paquito d’Rivera, Dave Douglas, Don Byron e Alberto Conde. Recebeu os prémios: menção honrosa no Prémio de Composição Lopes-Graça 2009, vencedor do concurso de projetos artísticos Serralves em Festa 2010, Novo Talento Fnac 2014 e The Hannah S. and Samuel A. Cohn Memorial Foundation Endowed Fellowship (E.U.A). O seu disco Serpente Infinita foi laureado com o Prémio Carlos Paredes 2019. Compôs Trabalho, Palavra, Som e Preguiça em colaboração com Gonçalo M. Tavares e Paulo Mendes, uma encomenda do maat. O seu próximo disco Trégua, para viola d'arco e banda filarmónica, é um projeto vencedor do Apoio à Edição Fonográfica GDA e do Apoio à Criação da DGArtes.

Diogo Aguiar é arquiteto pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP, 2008). Em 2016, estabelece o Diogo Aguiar Studio, que trabalha nas fronteiras da arte e da arquitetura. A sua prática tem sido distinguida em prémios internacionais, como o Prémio BigMat, o Prémios FAD ou o Prémio Mies van der Rohe, tendo sido vencedor do Prémio Europe 40 Under 40, em 2019. Ainda em 2019, foi cocurador para a área da arquitetura na Bienal de Arte Contemporânea da Maia. Em 2020, foi professor de projeto do ISCTE-IUL, e, desde 2021, é professor de projeto da FAUP. É ainda cofundador, com Andreia Garcia, da Galeria de Arquitetura.

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