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GAIKA e TROUBLEMAKER RECORDS
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07/11/2021 - 07/11/2021
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GAIKA e TROUBLEMAKER RECORDS

Gaika tem sido o anfitrião de "The Spectacular Empire Show c/ Gaika & Akwasi Brenya-Mensa" desde 2016, fornecendo uma plataforma para novos talentos em todo o mundo. Gaika Tavares, mais conhecido simplesmente como Gaika, é um artista visual, músico e escritor do Sul de Londres. O seu álbum de estreia, Basic Volume, foi descrito como sendo o som do "dancehall gótico e da electrónica industrial". Trabalhando a partir de uma tela em branco, Gaika é acompanhado por Akwasi Brenya-Mensa e ainda por Phoebe, nëss e Herlander, artistas da Troublemaker Records, na criação – a partir da utilização de explorações visuais e áudio – de uma obra única que se situará algures entre a improvisação e a resistência.

Gaika (ele) é um artista multidisciplinar do sul de Londres. Através de uma abordagem experimental e prolífica que funde sombriamente música, arte, literatura tecnológica e cinema numa estética abrangente e que ele denominou por “futurismo de gueto”. Variadamente rotulado como um iconoclasta, agitador de rap e cientista louco, esculpiu uma lenda ímpar no submundo global desde que há cinco anos lançou o seu primeiro EP, Machine. Após uma série de gravações musicais muito aplaudidas, lançou o seu álbum de estreia Basic Volume em 2018, tendo sido amplamente aclamado pela crítica. Seguiu-se uma série de instalações audiovisuais de grande escala em todo o mundo, composições para cinema e teatro, e música que nunca se afastou de uma narrativa complexa e de uma textura rica. O seu segundo álbum de estúdio será lançado em 2022.

Herlander (ele) é um artista (performer, produtor, vocalista...) estabelecido em Lisboa que vem reescrever as regras do standard popular musical com o seu som que roça a anti-pop mergulhando num lago sem género, vozes que harmonizam entre si e sons particulares que se sentam distintos numa só sala. Nascido em Almada e criado no bairro da Arrentela, Seixal, Herlander tem a sua abertura para a música após mudar-se para Londres para produzir o seu primeiro EP experimental, 199, onde trata assuntos pessoais de um jovem que se apaixona e cuja paixão é quebrada numa fase crucial na vida de qualquer jovem de 19 anos. Após o lançamento do seu EP em 2018, Herlander volta, depois de um hiato em plataforma de dois anos, com uma sonoridade mais matura, magnânima e um timbre que lhe é exclusivo, espalhando por compilações alguns dos seus temas mais recentes, como “quem diriaiaia”, “if you give it to me what's luv got to do with it?...”. Estas compilações são um protótipo do seu segundo projeto que se aproxima e cujo arco de introdução foi aberto no verão de 2021 com o tema “Gisela”, tema principal do projeto cujo nome ainda está por atribuir.

nëss (elu), orgulhosamente oriunde das Mercês, na linha de Sintra, e vértice do núcleo duro da família da Troublemaker Records, coletivo-editora cuja atividade muito tem feito por iluminar artistas PoC e queer vedados a plataformas de exposição mais amplas, escancara sem medos todas as fragilidades e anseios da sua identidade não-binária, queer e negra em canções carregadas de gente e vida, reflexo bem pessoal das suas vivências, que das angústias da depressão e da dúvida procuram vislumbrar a esperança e os limites do perdão, e arrepiar caminho. Das canções etéreas de um passado recente, entre a eletrónica planante de “andromeda” e a crueza folky de “how much i cared will never reach its peak”, nëss apresenta-se acompanhade por violino, oferecendo-nos canções, para que nelas nos possamos rever ou compreender. Empatia, portanto.

Bruno Trigo Gonçalves aka Phoebe (ele) é produtor, DJ e fundador da editora/coletivo Troublemaker Records É em si mesmo reflexo do caráter programático deste novo trabalho. A simplicidade não mora aqui, mas antes uma mescla intensa não só de referências sonoras mas também pessoais, que imprimem a esta música uma carga verdadeiramente intimista, mesmo quando as explosões sonoras nos embatem de forma austera. Ao terceiro EP (if i was simple in the mind, everything would be fine, Rotten Fresh 2021) – sucessor de Affection (Troublemaker Records, 2019) e Living On Valued Energy (Quântica, 2020) –, Phoebe volta a expor uma mente artística e musical em expansão, não se limitando a fronteiras estilísticas rígidas que entorpecem os ímpetos mais criativos. Esta permanente mutação estilística e sonora não é, por isso, simples de cartografar, mas é precisamente dessa frustração com o que há de mais básico que surge a música mais urgente.

Akwasi Brenya-Mensa (ele) é um viajante destemido, um descobridor de mundos escondidos e de magníficos recantos da noite. Desde as horas de adolescente a pingar sobre um ou outro misterioso disco de vinil de tiragem limitada, a inúmeros momentos de suor concentrados na mesa de mistura, a arte da seleção dominou a sua vida durante mais de 20 anos. Hoje, Este tempo dedicado, total e completamente apaixonado pela música, conjugado com o seu sentido infantil de admiração por desvendar novos discos, prevalece. Através do seu programa, Mensa visa desafiar os limites dos sons do Atlântico Negro, estabelecendo de forma perfeita elos entre uma marca de verdadeiro afrofuturismo que escapa ao elitismo e ao escapismo restrito e o universo das batidas do futuro. Em vez disso, apresenta a inovação e os subgéneros florescentes de África e da diáspora, dando espaço a registos experimentais e menos centrados nas discotecas, com respeito e autenticidade. Mensa toca música de que gosta, música que alimenta a alma, como mnemónica para experiências passadas e incubadora de novas memórias.

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