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Eventos
Concerto-cortejo: O Barco Vai de Saída
Subtitle/Oneliner
No âmbito da exposição Nosso Barco Tambor Terra
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Com a participação especial do artista Ernesto Neto
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nosso barco tambor terra
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nosso barco tambor terra
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Fotografia: Joana Linda
Terminou
05/10/2024 - 05/10/2024
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O Barco Vai de Saída é o título do concerto-cortejo que assinala o encerramento da exposição Nosso Barco Tambor Terra, integrando também o conjunto de programas que celebram o aniversário do MAAT. À semelhança do que aconteceu no concerto de abertura da mostra, reúnem-se neste cortejo festivo um conjunto de músicos de diversos coletivos de percussão, com percursos profissionais artisticamente consolidados e com um relevante enquadramento no desenvolvimento da integração sociocultural de comunidades locais. Circulando de dentro para fora do museu, O Barco vai de Saída inicia-se dentro da instalação de Ernesto Neto, ativando a obra através do canto e dos próprios instrumentos que a integram. O cortejo musical segue depois pela rampa do museu até ao exterior, numa celebração musical contínua, como um simbiótico «corpo vivo» de sons, ritmos, batidas e geografias. Os cruzamentos e a troca de saberes são centrais na prática artística e na visão do mundo de Ernesto Neto. Como escreve Jacopo Crivelli Visconti, curador da exposição, «simbolicamente, os encontros de sons, ritmos e batidas de diferentes lugares do mundo (…) podem ser lidos como um contraponto à multitude de idiomas falados pelo mundo, aludindo à possibilidade, em momentos e contextos específicos, de línguas que permitam uma comunicação que transcenda a verbal e possibilite encontros autênticos e profundos.» O Barco Vai de Saída apresenta-se, assim, como um momento simbólico de despedida e celebração da exposição, que partirá do MAAT para outros destinos, com a existência própria que o artista e os seus diversos participantes animaram. 

 

Com direção artística de Tânia Lopes e participação especial do artista Ernesto Neto

Comitiva musical: BANGBANG PERCUSSÕES, Bloco Bué Tolo, Adufe & Alguidar, Baque Mulher Lisboa (BML), Coletivo Gira

 

  • Datas: 05/10/2024
  • Horas: 17.00–19.00
  • Local: Galeria Oval do MAAT Gallery e Praça do Carvão
Accordion

Tânia Lopes | Perc. Portugal: Nascida em Lisboa, em 1982, iniciou a sua experiência musical aos 14 anos na área da Percussão Tradicional Portuguesa, na Orquestra Toca Rufar. Em 1999, iniciou sua formação como instrumentista, tendo como professores Gueladjo Sané, Roderick Jackson, Conny Kadia, Éden Moreira, André Gonzalo e Osvaldo Pegudo. A sua formação académica musical passou também pela Academia de Amadores de Música, terminando na Escola Villas Boas – Hot Club de Portugal, onde concluiu o 4º ano do Curso Integral de Percussão Afro-Cubana e o 2º ano em Jazz Bateria. Em 1998, em paralelo, começou também a trabalhar na área do ensino musical como professora de percussão tradicional portuguesa em orquestra e acompanhamento de gaitas de foles. Tem desenvolvido a sua experiência profissional em diferentes formações, tais como: Gaitafolia (2002), Dazkarieh (2002), Tucanas (2006), Transatlantistas com Afonso Pais (2009), Luiz e a Lata (2009), Farra Fanfarra (2009), e ainda acompanhando bandas nos programas “Voz de Portugal” da RTP1 e “Sábado à Luta” da SIC.

ADUFE & ALGUIDAR são nove vozes dão corpo a um projecto de canto e percussão que atravessa simbologias e tradições com ritmos de adufe e outros instrumentos, onde experimentar é sempre um convite. Temos no adufe o nosso meio de viagem, qual roda quadrada, que ajudado por outros companheiros sonoros nos leva até onde quisermos ir. Temos no alguidar — peça que serve habitualmente para lavar ou amassar — a metáfora da reactivação, reinvenção e mistura de sonoridades. Participantes: Ana Taipas, Diana Henriques, Isabel Bernardo, Joana Guilherme, Margarida Agostinho, Raquel Esteves, Rita Santos, Silvana Dias.

Baque Mulher Lisboa (BML), nascido em 2019, é um coletivo autónomo, plural e diverso, um movimento em construção a partir do contexto da imigração que preza pelo respeito e democracia interna, troca/ aprendizado mútuo e horizontal. Somos meninas, mães e filhas, imigrantes, estudantes, trabalhadoras e mulheres em construção, somos batuqueiras. Juntas, tocamos o Maracatu de Baque Virado e através do nosso canto, da nossa dança e do batucar, damos voz às pautas em favor do feminino, da nossa autonomia e liberdade de ser e de existir, contra o patriarca e toda forma de opressão, racismo e violência contra todas as mulheres. Participantes: Heloise Medeiros, Bruna Oliveira, Palloma Silva, Alba Nogueiras, Elisa Cazalini, Cynthia Bravo, Beatriz Duarte, Bianca Mattos, Patricia Belotte, Tenilly Guian

O grupo Coletivo Gira é formado por mulheres multi-instrumentistas de diferentes lugares do Brasil e do mundo que trazem as suas singularidades e influências, resultando em uma apresentação singular cheia de força, mas ao mesmo tempo leveza, sem deixar de lado o ativismo e a resistência das mulheres que ainda lutam por mais representatividade dentro do samba.

Bloco Bué Tolo é um bloco de carnaval criado em fevereiro de 2018 por brasileiros que residem em Lisboa com o intuito de trazer o contagiante carnaval de rua carioca para a cidade de Lisboa, com muita alegria, diversão e boa música. Desse sentimento, surgiu um grupo formado por músicos, entusiastas e foliões saudosos que começou com ensaios regulares para tornar tudo isto uma realidade. Desde então, o bloco cresceu, tornou-se numa banda que se apresenta dirante todo o ano em diversos eventos e
festivais de música. O repertório do bloco vai desde samba, ao funk, do axé ao maculelê, passando pelo pop, rock e canções internacionais. Participantes:  Leonardo Mesquita, Alexandre Pinheiro, Flávia Tourinho, Helena Beghetto , Luísa Pinto , Rafael Tavares , Antoine Demarche , Leticia Florencio e Eduarda Meirelles.

BANGBANG PERCUSSÕES é um projecto pessoal do percussionista André Dez, e visa a divulgação das percussões e culturas tradicionais da costa ocidental e austral africanas, através de formações e apresentações artísticas. Anualmente como percussionista participa em diferentes projectos nacionais e internacionais e organiza os encontros Kolafölo em Lisboa e o festival internacional Aldeia Djembe Camp em Proença a Nova, ambos projetos de cariz formativo e performativo. Participantes: Asaf Berute, Stefania Romeo, Léo Oliveira, Henrique Ubach, Daniel Moreira, Nuno Sequeira, Rita Basso e André Soares 

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