Maria Capelo apresenta no Gabinete uma série de trabalhos inéditos em tinta da China sobre papel oriental, nos quais aprofunda novas vertentes da sua investigação em torno da paisagem. Numa espécie de permanente “tentativa de esgotamento de um lugar”, a artista estabelece um espaço limitado de paisagem (bosque/floresta, planície/vale/montanha) sobre o qual exerce uma intensa atenção, construindo e desconstruindo os elementos visuais de que elas se compõem.
Maria Capelo nasceu em 1970 em Lisboa, cidade onde vive e trabalha. Expõe regularmente desde 1996 e das suas mais recentes exposições individuais destacam-se Vento Espesso (Museu da Cidade, Casa Guerra Junqueiro, Porto, 2022), Do planalto se dobra a montanha (Museu da Cidade, Palacete Viscondes de Balsemão, Porto e Galeria Zé dos Bois, Lisboa, 2022), As coisas do mundo são rocha (Pavilhão Branco, Lisboa, 2019); Deita-te, levanta-te e agora deita-te (Fundação Carmona e Costa, Lisboa, 2017); e, das exposições coletivas, Tudo o que eu quero – Artistas Portuguesas de 1900 a 2020 (Fundação Calouste Gulbenkian e CCOD, Lisboa e Tours, 2021–2022), Taking Root (KIT – Kunst im Tunnel, Düsseldorf, 2019), Pedro Costa: Companhia (Fundação de Serralves, Porto, 2018) e RE: Imagining Europe (BOX Freiraum, Berlim, 2017). Ganhou o Prémio FLAD de Desenho 2022 e as suas obras integram várias coleções públicas e privadas, entre as quais se destacam a Coleção de Arte Contemporânea do Estado (Portugal), Coleção de Arte Moderna e Contemporânea Norlinda e José Lima, e o Centro de Arte Moderna – Fundação Calouste Gulbenkian.