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Exposições
Nicolas Floc’h – Mar Aberto
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Curador: João Pinharanda
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Nicolas Floc’h
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Nicolas Floc’h
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© Nicolas Floc’h, Açores, Lobeira, 2023.
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O MAAT recebe uma extensa mostra de fotografias, vídeos e peças escultóricas de Nicolas Floc’h (França, 1970). Floc’h, consagrado fotógrafo francês, e um dos mais importantes nomes internacionais da fotografia que toma o mar como tema central, expõe pela primeira vez em Portugal; e, também pela primeira vez, toma Portugal como tema ao desenvolver a sua campanha fotográfica no Estuário do Tejo e nos Açores.

 

O MAAT proporcionou-lhe a residência que deu origem ao grande mural A Cor da Água – Rio Tejo, composto por 408 fotografias das cores da água deste rio – mais propriamente do troço entre Castanheira do Ribatejo e Bugio –, e foi parceiro (com o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Açores) da campanha que lhe permitiu registar as fontes termais subaquáticas ao largo da ilha de São Miguel. Os resultados são a deslumbrante escala de cores das águas do rio e as dramáticas imagens dos fundos marinhos desertificados pela acidificação das águas sulfurosas do arquipélago.

 

Outros registos, fotográficos e em vídeo, feitos em zonas tão distintas como a sua Bretanha natal ou a imensa bacia hidrográfica do Mississípi, onde fez a sua mais recente campanha, dão-nos ideia tanto da amplitude do seu inquérito como da diversidade das tão pouco conhecidas realidades subaquáticas do nosso planeta.

 

Floc’h não faz da sua obra um manifesto climático explícito, mas no seu conjunto, bem como nas obras tridimensionais, conduz-nos a uma tomada de consciência ecológica. A beleza misteriosa e inquietante das suas imagens e o seu método de registo obsessivo são, só por si, testemunhos poderosos da atenção consciente que o artista dedica ao delicado equilíbrio dos ecossistemas marinhos e ao modo como nos devemos relacionar com eles tanto objetiva como poeticamente.

 

«Gradualmente, fui percebendo que a «paisagem de cor» contava a história do mundo, a interação do ser vivo com o mundo mineral, a história da Terra, o oceano, a atmosfera, o gelo, e tudo isso em temporalidades múltiplas. Os fluxos e os ciclos hidrológicos, biológicos e geológicos percetíveis nessas fotografias promovem o encontro da pintura abstrata com a representação fotográfica da paisagem.» –  Nicolas Floc’h sobre A Cor da Água – Rio Tejo.

 



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