O programa parte da visita às exposições temporárias do MAAT e da observação e reflexão partilhadas em torno de obras de arte. Destinado a pessoas com demência e os seus cuidadores, o programa pretende proporcionar experiências de exploração criativa e sensorial, promovendo também momentos de interação, partilha e conexão com o Outro (participantes e mediadoras) e com o espaço do museu.
Queremos que este lugar-museu seja marcado, sobretudo, por vivências emocionais positivas.
A participação é gratuita e não exige conhecimentos prévios sobre arte ou o hábito de visitar museus ou outros espaços culturais.
As inscrições para esta temporada já estão encerradas. Para mais informação contactar visitar.maat@edp.pt
Datas:
18/10/2024
25/10/2024
08/11/2024
15/11/2024
22/11/2024
29/11/2024
Horário: 11.00–13.00
Duração: 2 horas
Inscrições: 01/08 – 22/09/2024
Público-alvo: Pessoas com diagnóstico de Demência e seus cuidadores formais e informais
Lotação: min. 8, max.16
Idioma: Português
Preço: Gratuito
Ponto de encontro: MAAT Gallery – Bilheteira
Susana Anágua é doutorada em Cultura e Arte Contemporânea do programa da PPGARTES – UERJ, Rio de Janeiro, e bolseira da FAPERJ. Mestrado em Digital Arts pela Universidade de Artes de Londres – Camberwell College of Arts (2009) e bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Licenciada pela ESAD – Escola Superior de Artes e Design, Caldas da Rainha, onde leciona desde 2009. Leciona atualmente também na ESELx – Escola Superior de Educação de Lisboa nos cursos de AVT e Mediação Artística e Cultural. Desde 2000 que colabora regularmente na conceção e orientação de programas educativos no Centro Cultural de Belém – Museu de Arte Contemporânea, no MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia e na Fundação Calouste Gulbenkian, desenvolvendo atividades com diversos públicos, nomeadamente com necessidades especiais. Participou em programas de parcerias com Instituições tais como AFID e Fundação Alzheimer. Em 2015, no Rio de Janeiro, fez parte do projeto de inclusão e pacificação das favelas pela educação, que foi financiado por fundos da Fundação Kibon, em parceria com o Centro Educativo (EDUCAP) do Complexo do Alemão.
Cristina Campos é licenciada em História Moderna e Contemporânea, na variante de Gestão e Animação de Bens Culturais (ISCTE), e pós-graduada em Gestão Cultural nas Cidades (INDEG-IUL) e em Jornalismo (FCSH), frequenta atualmente um doutoramento em Educação Artística (FBAUL/IE). O seu percurso profissional tem-se consolidado em torno de projetos de mediação na área artístico-cultural, com especial incidência no âmbito museológico. Nos últimos anos participou na conceção e orientação de diferentes programas direcionados para público com necessidades educativas específicas, bem como para a comunidade sénior, nomeadamente no âmbito do Museu Calouste Gulbenkian. Tem participado em diferentes ações de formação focadas nestas áreas, como o encontro internacional “I AM – Inclusive and Accessible Museums” (projecto da UE “TANDEM: Tools And New approaches for people with Disabilities Exploring Museums”) e a ação de capacitação “Mediar Públicos com Demência”, coordenado pela Associação Alzheimer Portugal.
O programa Marcar o Lugar: Encontros no Museu tem o apoio científico e técnico da Associação Alzheimer Portugal e do Instituto de Ciências Médicas da Universidade Católica Portuguesa. Foi originalmente desenhado pelo Museu de Lisboa, a Alzheimer Portugal, o MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, a Acesso Cultura e o Instituto de Ciências Médicas da Universidade Católica Portuguesa para criar um modelo replicável noutros museus. Teve a sua primeira fase-piloto e de teste em 2021 e 2022.