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CONSERVAÇÃO PERTURBADORA
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Terminou
12/10/2020 - 18/10/2020
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Conservação Perturbadora: Remapear a AMP das Avencas

Conservação Perturbadora: Remapear a AMP das Avencas é um Centro de Interpretação alternativo para a Área Marítima Protegida (AMP) das Avencas (Cascais, Portugal). O projeto é desenhado para questionar de forma crítica e criativa: Que papel podem ter as instituições criativas em iniciativas de conservação ecológica? E como pode o público reconsiderar a sua responsabilidade e relação com as Áreas Marítimas Protegidas?
Na conservação ecológica, as AMP são designadas legalmente de habitats, planeados para regulamentarem um território de marés em favor da conservação da natureza a longo prazo. Protegem a vida selvagem ao mesmo tempo que se envolvem com assuntos da hierarquia de espécies, conflitos com a aquacultura, infraestrutura, governação e mais. As decisões tomadas sobre a gestão e proteção de ambientes marítimos não são elas mesmas ações neutras mas estão sujeitas a valores societais e a sistemas socioculturais e económicos mais alargados. Conservação Perturbadora reimagina as AMP neste sentido expandido, não só como locais físicos para a recuperação ecológica mas também como objeto de um desafio social. A questão que queremos colocar ao público é: Como é que cuidamos culturalmente de uma AMP?
No maat, o Centro de Interpretação existe para complicar as ideias da AMP, enquanto tem como objetivo cultivar um novo imaginário de conservação. O seu ponto de partida é reimaginar a interpretação como infraestrutura e sistema de mediação, para visualizar preocupações às quais se dá menos atenção, ligadas às áreas da conservação marítima. Cada exposição e série de eventos a acompanhar, pede emprestado ao feminismo, aos estudos queer, e às posições mais-que-humanas, para trazer à luz outras histórias e realidades, tomando conta daquilo e de quem está a ser representado no Centro. Através de cronogramas profundos, cadeias alimentares expandidas, uma declaração de direitos para micróbios, e cartões de empatia, o centro de interpretação começa por articular algumas das preocupações ausentes e complexidades intricadas que fazem o espaço contemporâneo das Avencas o que é, para que possamos cuidar melhor com uma AMP.

Dani Admiss e Gillian Russell são designers, curadoras, e investigadoras feministas de tecnociência.
 

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