“Economia de meios” sugere o desafio de usar apenas um meio para múltiplos fins, investigando o que faz desta abordagem uma marca e uma pré-condição para uma arquitetura racional. É uma verdade universalmente reconhecida que todos os tipos de recursos devem ser usados com maior consciência e cuidado, situação que o século XXI tornou mais premente. Ao reduzir os meios – materiais, económicos e conceptuais – a que recorrem num projeto, os arquitetos exploram os limites e a definição da própria arquitetura. Na disciplina, isso pode significar um material, um espaço, uma forma ou um processo.
A exposição Economia de Meios propôs uma tipologia das formas pelas quais a economia de meios se exerceu até agora, e questiona as diversas formas através das quais ela se poderia exercer hoje. Através de exemplos contemporâneos e históricos, esta exposição multissensorial explorou as formas inovadoras que guiam os autores rumo a soluções não só mais responsáveis, éticas e sustentáveis, como mais belas para os desafios locais e globais.
A exposição integrou a 5.ª edição da Trienal de Arquitetura de Lisboa, que teve por título “A Poética da Razão”.
Parceiros estratégicos da Trienal de Arquitectura de Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, Fundação EDP, Fundação Millennium BCP
Financiamento: Direção-Geral das Artes