A exposição Retroactivar explora ferramentas de sutura capazes de reconciliar as necessidades de comunidades que precisam urgentemente de soluções arquitetónicas para resgatar o seu sentido de pertença e dignidade espacial. Sabemos que o presente e o futuro são essencialmente urbanos e que um terço da humanidade vive ainda em lugares vulneráveis por sobrelotação, carência de recursos e inexistência de infra-estruturas de serviços básicos.
Esta exposição, integrada na Trienal de Arquitectura de Lisboa 2022, pretende despertar o interesse pelo potencial de intervenção nestes territórios quebrados e marginalizados. Retroactivar olha para diferentes casos, desenvolvidos em várias cidades do globo, através de sete iniciativas públicas e dez estúdios de arquitetura que trabalham estas questões.