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CURSO DE HISTÓRIA DA ARTE CONTEMPORÂNEA
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Vista da exposição Traverser la nuit no maat
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Vista da exposição Traverser la nuit no maat
Terminou
07/05/2022 - 28/05/2022
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CURSO DE HISTÓRIA DA ARTE CONTEMPORÂNEA
Da neovanguarda ao movimento pós-moderno
por Isabel Nogueira


Nos anos de 1960, surgia a segunda vaga de vanguardas, a designada neovanguarda internacional, distinguindo-se da primeira, a vanguarda histórica de início do século XX. Como denominador comum, encontramos o conceito de “vanguarda”, que nos conduz inevitavelmente aos conceitos de modernidade e de contemporaneidade. É justamente pela clarificação concetual destes territórios que este curso inicia.
De seguida, entramos propriamente no domínio da neovanguarda, selecionamos dois momentos fundamentais. O primeiro centra-se na redescoberta do ready-made de Marcel Duchamp e o consequente impacto na arte objetual, seguindo-se da supressão do próprio objeto; o segundo, parte da “arte enquanto ação” e toca os territórios da performance e da corporalidade e das suas inúmeras possibilidades.
Por fim, atendendo ao facto de o movimento pós-moderno ter sido o último movimento artístico definível enquanto tal, dedicamos-lhe a última sessão. Estabelece-se, pois, um entrosar da abstração dos conceitos e dos movimentos com a reflexão sobre a prática artística concreta, historicista e orgânica.

Biografia
Isabel Nogueira (n. 1974) é doutorada em Belas-Artes, área de especialização em Ciências e Teorias da Arte (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa) e pós-doutorada em História e Teoria da Arte Contemporânea e Teoria da Imagem (Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne). É historiadora e crítica de arte contemporânea, professora e ensaísta. Professora na Sociedade Nacional de Belas-Artes, investigadora integrada do CIEBA/Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, membro da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) e do Institut Æsthetica: Art et Philosophie/Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. É editora da revista Arte e Cultura Visual (CIEBA) e autora correspondente da revista Recherches en Esthétique. Monografias/ensaio mais recentes: Teorias da arte: do modernismo à actualidade (Book Builders, 2019; 2.ª ed. 2020); Como pode ‘isto’ ser arte? Breve ensaio sobre crítica de arte e juízo de gosto (Edições Húmus, 2020); História da arte em Portugal: do Marcelismo ao final do século XX (Book Builders, 2021); Crítica de arte ou o espaço entre a Obra e o Mundo (Edições Húmus, 2021); Histoire de l’art au Portugal (1968-2000) (L’Harmattan, 2022).

Bibliografia
Isabel Nogueira, Teorias da Arte: do Modernismo à Actualidade. Lisboa: Book Builders, 2019 (2020, 2.ª ed.).
Isabel Nogueira, Como pode “isto” ser arte? Breve ensaio sobre crítica de arte e juízo de gosto. Vila Nova de Famalicão: Edições Húmus, 2020.

Destinatários
Público interessado, de um modo geral, nas artes visuais e na sua relação com a sociedade, a cultura e a história, e que pretenda tanto solidificar conhecimentos e organizar informação como contactar com algumas questões pela primeira vez.

Duração
Quatro sessões com duração de 2 horas cada (sábados: 7, 14, 21, 28 de maio, 11.00–13.00). As sessões organizam-se em dois momentos, um primeiro momento expositivo, com cerca de 1.30 horas, seguindo-se uma breve visita a peças evocativas dos conteúdos em análise.

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