Alex Casal nasceu em Porto Alegre, BR (1967), e é licenciado em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. É encenador, dramaturgo e performer, com trabalhos focados na relação com o outro e na criação de espaços de encontro artístico. Criou espetáculos de dança, teatro, performances e filmes de dança, apresentados em diversos países. No Brasil, integra o grupo Foguetes Maravilha, e em Portugal, a Má-Criação. Colaborou com artistas de renome em ambos os países e vive atualmente em Lisboa.

Lucas Damiani (Uruguai, 1994) é um artista interdisciplinar que atua entre as artes cênicas e visuais, com formação em fotografia, psicologia, dança contemporânea e performance. Sua obra foi exibida no Uruguai, Itália, Peru, Espanha e Bulgária, tendo recebido o prêmio BFOTO Emergentes (Espanha) em 2019. Em Portugal, concluiu os PACAPs 5 & 6 (Fórum Dança) e desenvolve o projeto HYDRA, que explora a fusão de corpos e materiais. Recentemente, colaborou no MAC-CCB, Lisboa, e na peça cão de sete patas de Bibi Dória. Seu trabalho investiga as interações entre imagem, performance, materialidades, espaço e corpo.

Bibi Dória (Campo Grande, 1995) artista interdisciplinar, graduada em Dança pela UNICAMP (BR) e associada a Rose Choreographic School (UK) 2024 - 26. Trabalha na intersecção entre a dança, a performance e o cinema. Reside em Lisboa (Portugal) desde 2018, onde desenvolve os seus projetos autorais e colabora enquanto performer, assistente e dramaturga em conjunto com vários artistas. Entre eles, Bruno Brandolino (Uruguai), com quem divide a performance e criação da obra LA BURLA (2022). Os seus trabalhos permeiam temas relacionados com a memória, arquivo, ficção e imaginação.

Bruno Senune (1992, Aveiro, Portugal) iniciou os estudos em dança no Balleteatro Escola Profissional (2008-2011). Tem colaborado como intérprete com artistas como Tânia Carvalho, Théo Mercier e Vera Mantero, destacando-se em projetos de improvisação e exposições como a de Yoko Ono em 2020. Desde 2015, cria os seus próprios projetos, apresentados em Portugal, Espanha, Alemanha, Holanda e México. Trabalha frequentemente com Flávio Rodrigues e Telma João Santos em projetos como o tríptico da lamentação e NÁCAR. Também é modelo de figura humana desde 2010 e tem desenvolvido práticas agrícolas desde 2020.

Daniel Matos, coreógrafo, performer e artista plástico, licenciado em Dança pela Escola Superior de Dança -ESD - IPL, o seu trabalho é multidisciplinar e explora o corpo como campo biográfico e espaço político. Desde 2014, colabora com o duo Ana Borralho & João Galante em várias criações, além de trabalhar com artistas como Angélica Liddell e Romeo Castellucci. Apresenta os seus projetos internacionalmente, destacando-se as peças VÄRA (2022) e A PEDRA, A MÁGOA (2024). Em 2017, fundou a CAMA – Associação Cultural e codirige o PEDRA DURA – Festival de Dança do Algarve. Criou também o CenDDA – Centro de Documentação de Dança do Algarve em 2023.

Elizabete Francisca (1985, Joanesburgo) formou-se em Design Industrial e dança, tendo terminado o PEPCC no Fórum Dança em 2009. Desde então, tem trabalhado em projetos multidisciplinares e colaborativos, destacando-se as parcerias com artistas como Vera Mantero, Loic Touzé, Meg Stuart e Ana Borralho & João Galante. Criou várias peças e corealizou o filme O Gesto. Atuou como atriz na longa-metragem A Cidade Onde Envelheço, pelo qual ganhou o prémio de melhor atriz. Atualmente, integra o coletivo APNEIA COLECTIVA e desenvolve o projeto de improvisação AQUI AGORA NESTE MOMENTO com Mariana Tengner Barros e Vera Mantero.

Leonor Mendes é artista de performance e investigadora, mestre em Performance Studies pela Universidade de Nova Iorque (2023). Trabalhou como intérprete com artistas como Joan Jonas, João Fiadeiro e Madalena Vitorino, e colabora desde 2021 com Giovanna Monteiro e Vicente Antunes Ramos. As suas criações e projetos de investigação foram apresentados em Portugal, Brasil e EUA. Trabalhou no Movement Research e co coordenou a temporada de performances na Judson Church Theatre, em Nova Iorque. É bolseira Fulbright (2022) e recebeu o Performance Studies Award (2023).

Luís Guerra (1985, Lisboa) estudou dança, coreografia e artes visuais, com formação no Conservatório Nacional, Fundação Gulbenkian e ArCo, onde recebeu a bolsa Vera Futscher. É intérprete, coreógrafo e pedagogo, destacando-se em colaborações com Tânia Carvalho, Vera Mantero e Sofia Dias & Vítor Roriz. Expôs regularmente o seu trabalho visual em locais como CAAA, Livraria Snob e ArCo, e criou peças como Aparição e Peregrinação de um pássaro colorido. Leciona movimento na Escola Profissional de Teatro de Cascais e realizou workshops de dança e desenho. Foi assistente de ensaio de Tânia Carvalho e Rui Horta, e criou Almada Negreiros, o bailarino, uma encomenda da Fundação Gulbenkian.

Magnum Soares nasceu em 1996 em Minas Gerais, Brasil, e formou-se em Dança pela Escola de Bailados de Mariana. Estudou Teatro de Marionetas com o Mestre Catin Nardi e concluiu o curso de Dança-Teatro na Companhia Olga Roriz. Bailarino em diversos espetáculos, como Margem, A Laura quer! e BRASA, colaborou com artistas como Olga Roriz e Leonor Barata. Cocriou e interpreta o espetáculo Ilusão teimosa.mente persistente com Francisco Camacho. Dirige com Adriana Melo espetáculos de marionetas e criou o solo de dança Raízes.

Beatriz Ferreira Belbut está a realizar o doutoramento em Neurociências no Centro Champalimaud, com foco em como o contexto visual influencia os mecanismos neuronais da perceção. É mestre em Engenharia Física pelo IST, Universidade de Lisboa. A sua pesquisa investiga a adaptação plástica ou mecanismos inatos no processamento visual. Durante o mestrado, trabalhou em Física de Partículas e Neurociências, colaborando em vários projetos no Laboratório de Circuitos Corticais. Beatriz também está envolvida em iniciativas de comunicação científica e educação.

Caroline Haimerl é investigadora de pós-doutoramento no Centro Champalimaud, focada em como as interações com o mundo moldam processos cognitivos. Licenciou-se em Estatística e Psicologia e obteve doutoramento em Neurociências Computacionais na NYU. Desenvolveu uma teoria sobre como o cérebro modula o processamento visual para otimizar a tomada de decisões. Atualmente, investiga como comportamentos complexos surgem de estruturas hierárquicas nos circuitos neurais, utilizando modelos de aprendizagem por reforço. Caroline também é apaixonada por dança, explorando a interseção entre arte, corpo e ciência.

Jaime Arlandis está a concluir o doutoramento em Neurociências no Centro Champalimaud, focado no estudo dos efeitos de substâncias alucinógenas em ratos. Durante o doutoramento, trabalhou com ferramentas computacionais para comparar representações mentais e explorou a relação entre representações do espaço e a serotonina. Desenvolveu também um interesse pela hipnose, investigando a interface entre filosofia e neurociências comportamentais. Além da ciência, Jaime é apaixonado por fotografia, performance e outras formas de arte.

Jorge Ramirez é investigador em neurociências e entusiasta da cultura de movimento. Natural da Colômbia, fez licenciatura e mestrado em Biologia e Neurofisiologia em Bogotá e doutoramento em Neurociências na Universidade Paris Descartes. O seu trabalho foca-se na fisiologia do cerebelo e na computação cerebral para a locomoção, tendo iniciado um pós-doutoramento no Centro Champalimaud. Recentemente, demonstrou a necessidade de um sinal neuronal ajustável para aprendizagem cerebelar. Também tem colaborado em publicações que exploram as interseções entre arte, biologia e narrativa.

Tatiana Almeida Silva é investigadora de pós-doutoramento no Centro Champalimaud, onde estuda como as mudanças no estado comportamental, como a ativação do movimento, afetam a consolidação da memória motora. Durante o doutoramento, investigou os mecanismos neuronais da aprendizagem e memória motora no cerebelo. A sua pesquisa foca-se na interação entre plasticidade cerebral, circuitos neuronais e comportamento. Tem interesse em como as modulações do estado comportamental influenciam a aprendizagem e memória. Tatiana também aplica esses conhecimentos no desenvolvimento de terapias comportamentais.