Conversas com artistas da exposição Um osásis ao entardecer
André Romão e Rosa Lleó
As curadoras da exposição Rosa Lleó e Inês Grosso conversam com alguns dos artistas sobre as obras e projetos realizados no âmbito da exposição comemorativa dos vinte anos dos prémios Fundação EDP.
André Romão vive e trabalha em Lisboa. Sua prática lida com os aspectos humanos que se escondem nos sistemas culturais e econômicos de produção, explorando o confronto de macro e micro estruturas na sociedade contemporânea por meio de uma pesquisa "contra a corrente" sobre economia, erotismo, violência e apropriação.
André Romão trabalha através da escultura e do texto para explorar um território onde as interações normais entre corpos e entidades são suspensas ou borradas, na fronteira entre o humano e o animal e o natural e o artificial. A obra de Romão usa ou apropria-se de materiais de forma especulativa e poética e está profundamente enraizada nos legados do surrealismo e do barroco.
André Romão é co-editor da ATLAS Projectos desde 2007. Uma seleção das suas exposições individuais inclui: Museu Berardo, Lisboa (2019); Bienal do BoCA, Braga (2019); Galeria Vera Cortês, Lisboa (2018, 2015); García Galería, Madrid (2017). O seu trabalho foi apresentado em exposições coletivas em instituições e galerias como Abbaye Saint André Centre d ’art contemporain, Meymac (2018); Museu de Arte Contemporânea de Elvas (2017); MAAT, Lisboa (2017); CentroCentro, Madrid (2016); FUTURA, Praga (2016) entre outros. André Romão participa da próxima Bienal de Liverpool.